Aliado de Trump, Charlie Kirk é assassinado a tiros durante evento com estudantes.
Charlie Kirk, influente ativista conservador e aliado de Donald Trump, foi morto a tiros na Universidade Utah Valley. Saiba detalhes do ataque que chocou os EUA.
Charlie Kirk, influente ativista conservador e aliado de Donald Trump, foi morto a tiros nesta quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos. A morte do influenciador de 31 anos, que deixa esposa e dois filhos, foi confirmada pelo próprio presidente americano e intensifica o debate sobre a violência política no país.
O ataque ocorreu enquanto Kirk discursava para uma grande multidão. Um vídeo, compartilhado pela deputada republicana Marjorie Taylor Greene, registra o momento exato em que um som de disparo é ouvido e o ativista tomba de sua cadeira, gerando pânico entre os presentes.
Donald Trump lamentou a morte em uma rede social, chamando o aliado de "lendário". "Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim", publicou o presidente. "Meus sentimentos [...] vão para sua linda esposa Erika e para a família. Charlie, nós te amamos!".
Políticos de ambos os partidos condenaram o ato. "Não há lugar em nosso país para esse tipo de violência. Ela precisa acabar agora", declarou o ex-presidente democrata Joe Biden.
Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças, mas não resistiu após passar por cirurgia. Um porta-voz da instituição informou que um suspeito foi detido, mas sua ligação com o crime ainda não foi confirmada. O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que agentes foram enviados ao local para monitorar a situação.
A presença de Kirk no campus era controversa. Uma petição online com quase mil assinaturas pedia o cancelamento do evento, mas a universidade manteve a palestra, citando seu "compromisso com a liberdade de expressão".
O assassinato ocorre em um momento de alta polarização política nos EUA. Segundo a agência de notícias Reuters, o país atravessa o período mais prolongado de violência com motivação política desde a década de 1970, com mais de 300 casos registrados desde a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Fundador da Turning Point USA, uma organização conservadora presente em mais de 3.500 campi universitários, Kirk era uma das vozes mais proeminentes da nova direita americana. Ele foi peça-chave na mobilização do voto jovem para Trump.
Além do ativismo, era autor de best-sellers e apresentador do programa de rádio "The Charlie Kirk Show", com um público combinado que ultrapassava 14 milhões de seguidores em suas redes sociais. Sua morte, em meio a um cenário de crescente hostilidade, deixa um vácuo na liderança do movimento conservador e um alerta sombrio sobre o futuro do debate público nos Estados Unidos.
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