Grito dos Excluídos reúne manifestantes no Centro de Aracaju


Grito dos Excluídos reúne manifestantes no Centro de Aracaju Anderson Barbosa/TV Sergipe Movimentos sociais, igrejas e entidades sociais participaram de um protesto neste domingo, 7 de setembro, no Centro de Aracaju. O Grito dos Excluídos, que acontece tradicionalmente no dia em que se comemora a Independência do Brasil, foi iniciado na Catedral Metropolitana, no Centro da capital. O ato, que está em sua 31ª edição, ocorreu simultaneamente ao desfile cívico-militar que sendo realizado na Avenida Barão de Maruim. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Sob o tema "Cuidar da Casa Comum e da Democracia é Luta de Todo Dia", os manifestantes destacaram a luta contra a criminalização do movimento sindical em Sergipe, por moradia digna, pela reforma agrária, pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, entre outros. Além disso, eles pediram a revogação das reformas trabalhista e da previdência. Durante o ato, os manifestantes também se solidarizaram com o povo palestino no conflito com Israel. Eles disseram ainda que são contra a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de estado e favoráveis ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Grito dos Excluídos em Aracaju: manifestantes são contra a anistia e favoráveis ao julgamento de Bolsonaro Leonardo Barreto/TV Sergipe Manifestantes participam do Grito dos Excluídos em Aracaju Anderson Barbosa/TV Sergipe Julgamento no STF e discussão de anistia no Congresso Na última terça-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar Bolsonaro e mais sete réus pela tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. O julgamento deve ser concluído até a próxima sexta (12). Bolsonaro está em prisão domiciliar por violar medidas restritivas impostas anteriormente. Se for condenado, pode pegar até 43 anos de prisão. Ele também está inelegível, porque foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político. Em paralelo, ganhou força na Câmara dos Deputados a discussão sobre a possibilidade de votar uma anistia para condenados por crimes contra a democracia. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), está sob pressão dos aliados de Bolsonaro, mas ainda não colocou em votação qualquer projeto com essa finalidade. O PL, partido de Bolsonaro, é o principal interessado, e o Centrão também está endossando a medida. A aliança formada por União Brasil e PP, que tem maior bancada na Câmara, anunciou o desembarque do governo Lula recentemente para aderir à campanha da anistia. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do Republicanos, esteve em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em votação. Não se sabe ainda qual texto seria votado. Um dos pontos em discussão é o alcance da possível anistia: se ela valeria apenas para quem já foi condenado pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 ou se alcançaria também o ex-presidente e seus aliados que estão sendo julgados no STF. Aliados mais próximos de Bolsonaro querem uma anistia geral. O Senado discute uma proposta alternativa que exclui o ex-presidente e reduz penas de golpistas condenados, sem que haja a anulação. O governo é contra votar qualquer proposta de anistia, e o presidente Lula pediu mobilização social para barrá-la. Natuza Nery: Anistia ainda tem muitos obstáculos pela frente
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